Entraram na
ausência de mim.
Serviram-se sem
qualquer pejo
sem desejo de
bem-fazer
vieram para
quebrar e torcer
destruir e arrancar
entranhas,
talvez as próprias, tamanhas...
e a partir só por
partir
como que a não
querer
que o pássaro voe
e pouse
em ninho de
ninguém.
Vejo desdém,
ódio de alguém
sem pingo de mãe.
Não foi a
primeira vez que o vejo,
mas eu arranco o teu
ódio, com um beijo.
anna netto, Roubo e destruição, em 10 de Janeiro de 2015 -
Sábado
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