Entrelaço
o
espaço
de
abraço
entre
o riso
e
a gargalhada
molhada
de
alegria sem fim,
tudo
o que tu tens
é
para mim
motivo
de encantamento
de
admiração
de
sustento
de
contrastes
de
visão
de
desgastes em oposição
onde
o eu se espelha
na
velha carcaça velha
que
teima em resistir,
onde
a imagem não se vê
não
se quer ver
mas
insiste em medir
o
seu sentir
imenso,
aberto
desmesurado
ocupado
em afazeres
e
aprenderes despreocupados,
em
dizeres e escutares
náufragos
naufragados,
acostumados
à prancha
de
sobrevivência,
ao
amor por excelência
na
pequenez de cada um,
à
transparência, ao bocado,
ao
nenhum conforto
imaculado,
ao
caminhar
na
própria existência
desprendida,
sem
se magoar na vida,
optimista
a reflectir
pianista
no tocar,
apaziguador
no
seu bem estar,
animador
no
seu querer…
e único
no
bem dizer
sentindo-se
uma
flor
onde
só poisou
puro…
o amor.
Se há muito não sabes do teu amigo, telefona-lhe. Ele vai gostar.
AMIGOS, em 26 de Agosto de 2013
AMIGOS, em 26 de Agosto de 2013
Muito bonito este poema Ana, obrigada pela partilha :)
ResponderEliminarUm beijinho
Que bom Linda! Escrevo com intensidade, e é muito importante para mim poder saber as opiniões/sensações que as minhas palavras podem provocar, para continuar a ter a coragem de desnudar-me na partilha convosco. Obrigada.
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