domingo, 20 de julho de 2014

"Desculpas" por anna netto


                           
Nenhum,  
apenas um ou dois.
                                                                             
Mais, só antes
não depois.

Sois todos
 comprometidos
com os atrevidos,
convencidos dos sinais
de maturidade.
Idade, é o elo
que só vem
quando se tem,
e se não tem,
não vem a sabedoria.
O perigo é o amigo
do desconhecido
e da maioria,
com a simpatia
do deixa andar.
Agora… Vamos curtir!
Alguém há-de pagar.
Para quê se comprometer
se podemos fugir?
Arrasar o universo
sem culpas,
sem desculpas
a quem quer que seja,
beija a indiferença
acaba com a Justiça
corteja a preguiça.
Ninguém quer sentir
o que sente,
cada um mente
com o sorriso de candura,
que dura pura
até à máscara cair
no agredir da sua própria pele,
na roda da vida que gira
e pára em si,
numa volta de mão,
onde o coração
não entende a emoção
e a inversão de valores
e de posições.
O pedir perdão, evita-se.
As desculpas, escusam-se.
O arrependimento tem de ser sincero.
A humanidade consciencializa-se,
cresce e mexe em ondas
sucessivas de valores.
Mas a ausência de culpas será ficção?!!!
E todos terão de pedir perdão?!!!
Desculpar e mudar é um acto de amor.
Quem não o quer ter… Senhor?
   Desculpas, 13 de Abril de 2014, Domingo.

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